quinta-feira, 1 de maio de 2014


Sobre muito trabalho, perder tempo e outras noias cotidianas

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Olá povo da terra e do espaço!

Cá tô eu pra dizer que tô cheia de coisas pra fazer (as always) e que tô sem tempo até pra ler meus livros empilhados na cabeceira.

MAS, eu tirei um tempin pra ler a famosa trilogia "Divergente", "Insurgente" e "Convergente". E digo que foi a maior perda de tempo de toda a minha história com livros diversos. Olha que tô nessa de ler desde meus 7 anos de idade.

(e lá vem spolier, PARE DE LER se não quer saber o final dessa série de livros de veronica roth ou se não quer saber o que acontecerá no final do terceiro filme).

Então, por que foi uma perda de tempo? Digamos que eu me apaixonei, como sempre me apaixono, pela personagem principal e achei ela incrível. Super normal, devo dizer. Ela é uma guria que assume seus erros e que tem erro pra dar e vender. E, acima de tudo, o objetivo dela não é ser uma heroína, ela só quer se salvar da montanha de problemas que tem.

E sabe o que acontece na porra do final do terceiro livro? Não, espera, farei um pequeno parênteses aqui na minha indignação: (li em dois dias o último livro pra dar tempo de ver o filme sem influenciar minha imaginação enquanto leio).
Enfim.
No fim do último livro, depois da nossa incrível personagem Tris sobreviver a umas mil coisas incríveis, depois de perder os pais dela, depois de ter matado o melhor amigo dela, depois de ter visto um monte de gente que ela se importava morrer, depois de ser traída pelo irmão, depois de descobrir na mentira em que vivia. Depois de T U D O isso, ela morre. Ela morre não de uma forma linda e especial e com significado. Nãaaaaaaaaaaao. Ela morre com um tiro. Um tiro de um cara que depois nem se lembra que atirou, nem se lembra de nada. Ela morre no lugar do irmão estúpido e idiota e argh. Ela MORRE. É isso.

Nem preciso dizer que chorei todo meu estoque de lágrimas com esse livro. E fiquei com tanta raiva que quis queimar aquela porcaria. Só não queimei porque o livro era de uma amiga. Terminei de ler e fiquei encarando a parede, soluçando loucamente e pensando "nunca na minha vida vou ver a porcaria do filme, pra dar dinheiro pra essa escrota puta mal amada da veronica roth".

VERONICA ROTH É UMA FRACASSADA NO AMOR. Só pode.

Então é isso minhda gente. Tô dando muita aula, daqui a pouco terei que aplicar prova e corrigir prova. Vou enlouquecer até final do ano. E ainda preciso estudar pro vestibular. Ah, e preciso superar a morte da Tris, obviamente.

Se cuidem, babys. Tenham uma boa vida. Não leiam essa trilogia com o final mais escroto da história.

(perdão pelos palavrões, ainda estou revoltada, mesmo tendo passado um tempo)

UM BEIJO NO CORE!

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014


Sobre: compras e mau humor

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Então, gente bonita, lá vou eu contar pro'cês um dos dias normais e belos da minha singela life:

Fui pro mercado fazer minhas comprinhas básicas prum final de semana incrível como todos (em casa, assistindo filmes e sendo feliz). Peguei meu leite, chocolate, doce de leite, pão, uma garrafa de vinho... coisas básicas, entendem? Ok, aí fui pro caixa com meu carrinho bonitinho e como sempre, comecei a filosofar no lugar mais improvável do mundo que é numa fila. Fiquei olhando pras compras de todo mundo e pensando
"o que suas compras podem dizer sobre sua personalidade?". E acabei vendo que podem dizer muito. Tipo o cara que comprou duas caixas de cerveja e 3 pizzas, provavelmente solteiro. Uma mulher com um champanhe e sorvete de flocos, provavelmente ia comemorar algo grandioso (pra ela, óbvio). Sabem? Essas coisas pequenas que dizem tudo sobre quem tu é. E eu fiquei ali refletindo e refletindo, como eu sempre faço, em horas erradas claro. E aí a mulher do caixa gritou:

- Ô SENHORITA, TU É A PRÓXIMA! 

Me sobressaltei e aí lembrei "porra, tô na fila do super mercado". Fui depositando minhas coisitas na esteira rolante, aí a mulherzinha já foi passando pelo código de barra e eu fique tipo:

- Epa epa epa epa epa! Ô moça, hum, tu não pediu se eu queria aquela parada do cpf na nota e tal...

E a moçoila ficou bravíssima porque chamei a atenção. Ela me deu aquele olhar 43 86 sei lá, como se quisesse me matar e como se eu fosse a culpada dela trabalhar ali, mas en-fim.

- É QUE SENHORITA, TU QUE TEM QUE DIZER SE QUER OU NÃO QUER OK? EU SÓ TÔ AQUI FAZENDO MEU TRABALHO! TU TEM QUE DIZER, OK? DIGA, OK?

Tá, desculpa. Nossa. Eu tô mal acostumada com a educação de alguns em perguntar. Mas fodasse né? Só segurei meu sorriso e ela teve que voltar com as compras e colocar o tal do maldito cpf. Fim. Ainda me lançou um último olhar fuzilador enquanto eu levava minhas sacolas.

É, gente. As pessoas não aprenderam a tratar umas as outras com respeito ou educação. E nem a fazer compras direito.

Desculpa pela história confusa-sem sentido-fraquinha-sem sal, mas é que eu fiquei meio com isso na cabeça, e pronto, agora desabafei.

Boas vibrações pro'cês e que não sejam maltratados nos super mercados (ou analisados por malucas como eu).

domingo, 12 de janeiro de 2014


Cenoura Bronze

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Férias são tão maravilhosas que por mais que eu tente eu não consigo colocar palavras para descrever. Eu tô curtindo adoidadamente minhas férias (porque logo elas terminarão e eu terei que correr por um dia que dure mais que 24 horas e tal).

Enfim. Minhas férias nunca são completamente completas sem ir para a praia. Qualquer praia. Claro que eu prefiro o mar calminho e limpinho lá da ponta de SC, but o mar aqui do RS já me deixa feliz da vida. E nessas férias eu tive a oportunidade de aproveitar ambos os mares. Digo, vou pra praia não é pra ficar deitada numa cadeira pegando sol, me poupem. O oceano atlântico é minha verdadeira paixão e eu queria poder me mudar pra dentro dele (nasci pra ser peixe, no funda da minha alma sou uma estrela do mar).

Passei 15 dias na praia. QUINZE DIAS MINHA GENTE! Cês não fazem ideia da minha alegria ao chegar lá em Garopaba (em SC) e ver aquele mar e aquele céu azul. Coloquei minhas malas no quarto e vesti meu biquíni (de bolinha amarelinha ahhahah) e corri pra praia. Acho que cês sabem como é ficar enrugadinha de tanto estar debaixo da água... então, foi assim que fiquei naquele meu primeiro dia maravilhoso (e nos outros 14 dias também, claro).

O melhor da minha estadia prolongada na praia (porque depois de passar o ano novo lá pra SC, me bandiei pra perto de Torres) é que eu peguei uma cor de matar. Sim, eu não fico "pegando sol" na areia, isso mesmo. Mas a marquinha do biquíni pega mais em mim do que em muita mulher que fica no sol! Há! Enfim, eu sou louca por marcas de biquíni. Louca mesmo. Queria poder manter minha pele bronzeada assim pelo resto do ano.

Tô começando a fazer planos pra morar na praia na minha aposentadoria (ainda falta começar a trabalhar e ter idade, coisa pouquíssima).

É isso, minha gente. praia é show de bola e eu tô triste por ter voltado pra casa, mas a vida term que continuar...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013


Como a música pode mudar sua vida

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Ah, a música. Acho que não exite muita gente nesse mundinho que não goste de nenhum tipo de música. Vocês não acham que a música faz com que a vida fique mais bonita?

Eu andei pensando e considerando e repensando, então cheguei a uma conclusão: todos nós temos uma trilha sonora inimaginável. Aí eu resolvi pensar nas músicas que compõe a minha própria trilha sonora, e acabei descobrindo que tem tanta música que seria impossível fazer mesmo uma trilha sonora pro mundo escutar (mas um dia vou acabar fazendo, porque é simplesmente necessário).

Na minha opinião o nosso gosto musical diz muito sobre nós. Como que se dizendo de que bandas e músicos você gosta, você está revelando boa parte da sua personalidade, pra que as pessoas talvez te entenderem um pouco melhor.

Fiquei me perguntando se dá pra julgar quando alguém realmente gosta de música e quando alguém simplesmente escuta e deixa pra lá. Acho que a maioria apenas escuta e deixa pra lá, porque pensar é superestimado e tudo mais, não é? Mas e as pessoas que realmente gostam de absorver a música e se conectar e achar um encaixe com a sua vida? Podemos julgar essas pessoas um pouco mais desenvolvidas? (chuto um talvez aqui, ninguém vai se ofender, acredito).

Em cada fase da minha vida meu gosto musical variou muito, mas eu sempre mantive uma sequência até que boa, no gênero e ritmo. E devo agradecer aos meus queridos pais por terem um gosto musical razoavelmente maravilhoso e a me ajudarem a construir uma playlist infindável.

Espero que todos vocês tenham a música em alto conceito porque a música é quase como uma maneira de ser compreendido, de entender um pouco os problemas, de entrar em estado de paz.

Quem sabe um dia eu em atreva a criar minha pequena infinita playlist e mostrar para mundo (espero que sim...).

Ah, eu ando escutando muito mpb, músicas brasileiras realmente boas... cês deveriam escutar também! (fica a dica)

sábado, 26 de outubro de 2013


VOLTEI

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Oi, olá, helo, hola! Tá, eu meio que desapareci *puft* daqui do meu blog fofinho lindo, eu sei eu sei. Mas é que a vida não anda fácil e eu ando com um problema chamado preguiça crônica, então, desculpinhas pra quem tava esperando post meu (sei que não tem gente esperando post meu, mas finjamos que sim). Enfim. Hoje eu queria falar um pouco sobre planos. Planos da vida. Cês fazem planos? Eu faço, muitos planos, planos até demais. É um lixo. Tenho minha vida toda planejada, e esses planos mudam de tempos em tempos. Mas mas mas mas, tenho planos concretos e certos pro ano que vem e gostaria de dividir com vocês. Bem, ano que vem eu vou virar uma moça responsável e adulta, e vou trabalhar!!! (gente, olha meu estado, tô comemorando porque vou começar a trabalhar, meu senhor) Recebi essa proposta de dar aula no lugar em que faço curso de inglês, a dona de lá disse que tenho perfil de professora (discordo, mas ok) e que ela adoraria me ter como uma de suas funcionárias. Então eu disse "pode crer, já tô aqui trabalhando!". Então, em fevereiro vou fazer umas aulas treino e em março começo o trabalho. E tô muito animada, espero que dê certinho. E além desse meu plano de ser teacher e tal hahah eu quero arrumar um trabalhinho de meio expediente na biblio municipal, tô em função disso (dedos cruzados hein). Ah, ano que vem vou ver se crio coragem e me inscrevo no ENEM. Esse ano fugi do ENEM como se estivesse fugindo da morte, e acho que tudo isso é medo e insegurança e covardia. Eu ando meio que fugindo da possibilidade de virar gente grande porque eu não me sinto preparada pra isso, entendem? Enfim. Tô pensando em arrumar um tempo pra viajar ano que vem, só não sei com que dinheiro... Também vou começar a juntar dinheiro pra fazer minhas tatuagens (ebaaaaaa). E acho que é isso, meus planos básicos do ano de 2014. Vamos ver se vou levar adiante tudo isso né, acho que não. Espero que se cês fizerem planos, cês realizem tudo. Boa sorte à nós.

sexta-feira, 28 de junho de 2013


As desvantagens de ser invisível

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Todo mundo tem aqueles momentos em que quer tornar-se invisível, sumir, ir para algum outro lugar em algum universo alternativo. Yeah, I know. Talvez isso seja o que torna todos tão diferentes de mim. Porque eu, desde que me entendo por gente, sou invisível.

Ó. Que drama. Ok. Não quero que ninguém sinta pena de mim, ou que venha me dizer que "bem capaz que você é invisível, você deve ter muitas pessoas ao seu redor que te veem etc etc blá blá blá". Tá, eu entendo. Ter uma vida já consiste em ser vista (visualmente, captada pelo cérebro), mas ser alguma coisa na vida das pessoas é diferente, torna você algo realmente real, algo conciso, algo que realmente está vivendo não tão somente respirando e gastando o maldito oxigênio.

Eu não consigo ter um acesso na vida das pessoas. Não consigo participar. Eu sou a versão do Charlie, sentado no refeitório, comendo sozinho. E isso é triste. Mas enfim.


Vou tentar ir atrás da vida que eu tanto quero, vou atrás atrás atrás.
Só não quero que as pessoas não fiquem construindo muros para impedir minha entrada.

sexta-feira, 7 de junho de 2013


Achando um sentido oculto nas coisas

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Bem. As pessoas que me conhecem, sabem, ao sair de casa sempre estou com um livro embaixo do braço. E isso não tem exceção a regra. Sempre estou com um livro junto a mim para eventuais momentos em que poderei ler. Mas enfim, não é sobre isso exatamente que eu gostaria de falar. 

O que eu gostaria de comentar, assim, brevemente, é como gostamos de enxergar entrelinhas em tudo! É aí que vem o negócio dos livros. Todos nós já temos uma tendência gananciosa e ridícula de querer ver mais do que se tem para enxergar. E eu, com uma imaginação vasta e solta e livre, sou uma expert nesse assunto. Porque ao me submeter a leituras constantes e quase que intermináveis, adquiri uma tendência a enxergar o invisível.

Deixe-me lhe dizer algo. Ver de menos é uma coisa tremendamente ruim. Mas, digamos assim, ver demais não é lá essas maravilhas. E eu vejo demais em tudo. Nos gestos, nas palavras, nas ações, nas pessoas. Em tu-do. O que não me deixa opções para ter muitas amizades (espera, não me deixa muito mais opção, porque já não tenho quase nenhuma.

Enfim. Entendem? Quando você enxerga absolutamente tudo nítido, aí tudo bem. Aí você está enxergando o mundo com clareza etc etc etc. Mas daí quando você começa a enxergar tudo em dobro, ou enxergar palavras onde não tem nada, bem, daí você se ferra.


Acho que eu tento transformar a vida para que ela pareça um pouco mais adequada, porém acho que só torno tudo mais inadequado pra mim. E toda vez que vejo mais do que tem pra ver, toda vez que acho outros significados não ditos nos dicionários, estou me afundando em areia movediça para o total e completo desespero do excesso de informações e entrelinhas.

Espero que ninguém mais sofra do mesmo problema que eu. Mas sei que sempre tem outra "alma sofrida" por aí, então, meu caro, desejo meus solidários pêsames.