sábado, 2 de março de 2013


Filosofando às 4 da manhã

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Sei que não posto nada faz um tempo, mas andei com um bloqueio de ideias nos últimos tempos e estava com dificuldades para terminar um único post. Primeiramente, queria fazer um pequeno comentário que não tem nada a ver com o que falarei nesse meu texto, mas eu preciso dizer: fiquei tremendamente chateada porque Os Miseráveis não ganhou como melhor filme e nem o Hugh Jackman como melhor ator. Mas enfim.  Deixemos isso de lado e vamos ao que interessa.

Nunca tive insônia na minha vida. Nunca. Nunquinha mesmo. Mas, de quando em vez, o sono simplesmente não vem. E o que me resta é ficar deitada na cama pensando. Ou lendo. Ou fazendo as duas coisas ao mesmo tempo. Essa semana aconteceu isso, e devo confessar que fico feliz pelo sono não ter vindo, assim puder ler um pouco e fazer reflexões complexas e disnexas. 

Então. Num dia qualquer, como é de praxe, eu me arrumei para dormir um pouco depois das 10 horas. Fui para cama, arrumei a coberta do jeito certo e fechei os olhos. Mas meus olhos não queriam ficar fechados, não mesmo.  Depois de meia hora travando uma luta silenciosa para fechar os olhos e descansar, desisti e comecei a fitar o teto do meu quarto e a pensar. 

O livro que estava lendo era do Jostein Gaarder, um ótimo escritor norueguês, que tem livros que tratam filosofia de uma maneira bem mais leve e compreensível. Peguei-o da minha escrivaninha, sentei na minha cama e comecei a ler (ou a devorar) o livro. Depois de alguns minutos de uma leitura maravilhosa, parei um pouco porque precisava pensar sobre o que havia acabado de ler. Fechei o livro, deixei-o de lado e fitei o teto outra vez, procurando um início para minhas filosofias de madrugada. Comecei a pensar sobre nossa pacata existência e o quanto ela é breve e efêmera. Fiquei um pouco chocada por perceber que meu tempo nesse mundo será muito curto para aproveitar tudo que eu gostaria de aproveitar. Acho que eu não ando cumprindo a minha missão de viver. Ninguém está, quer dizer, quase ninguém.

Lá estava eu pensando sobre as complexidades que a existência apresenta, pensando sobre quão curta é nossa vida... E olho para meu celular, querendo saber quanto tempo gastara bolando minhas filosofias baratas e me espantei a constatar que já eram 4 horas da matina e que dali 2 horas eu deveria estar acordando. Resumindo: eu não dormi quase nada, mas tirei um bom tempo para refletir sobre tudo, sobre eu mesma.

Fica um conselho, que por ser um conselho, não são obrigados a seguir: tirem um tempo para si mesmos e aproveitem os melhores anos da vida de vocês!

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