quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Começo de tudo (com o pé esquerdo, de um jeito bom)

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O começo do ano pode parecer um jeito de dar uma guinada na vida e conseguir algo bom e novo para você. Mas, para mim, é simplesmente outra rotação da terra, só isso. Não que eu seja dessas pessoas amarguradas, que só pensam negatividades e não tem esperança alguma para com a humanidade. Ok, talvez eu seja um pouquinho assim, porém esse não é o motivo de eu não ver nada de especial em outra virada de ano, em outro 1º de Janeiro.

Aqui estamos nós quase em Fevereiro e o que eu quero mais é que essas férias milagrosas durem para sempre. Não, não é piada. Eu não estou com saudades de ninguém – apesar do que eu pensava ao me despedir de todos no final de Dezembro – e só quero poder me mudar para beira mar e olhar o por do sol todos os dias repetidamente. Parei de odiar tanto rotinas, pelo menos essas rotinas de férias. Acho que essas são as melhores e mais maravilhosas rotinas que podem existir – sem hipérbole nenhuma.

Esse ano é um daqueles anos em que tudo começa a mudar. Estou me sentindo como aquela garotinha entrando em seu primeiro ano na escola, com medo demais, mas com uma ansiedade danada de começar algo novo, diferente. Eu realmente quero ser uma nova pessoa, conhecer novas coisas e entrar em uma nova fase de uma vida nada parecida com a que eu estava acostumada. Mas sou muito acomodada para aceitar numa boa uma mudança tão drástica assim.

Já disse para todo mundo que, sim estou pronta para o que der e vier, só que não é bem assim. Eu costumo mentir para os outros em uma tentativa frustrada de convencer a mim mesma. O problema é que sou osso duro de roer, então para uma mentira bem mal contada não há efeito algum. Isso é frustrante! Por que temos tanto medo dessas coisas novas, hein?

Olho ao redor e vejo todos animados porque conseguiram um emprego, passaram no vestibular, farão um intercâmbio, começaram a namorar, escreveram um livro e não consigo entender o porquê de eu não conseguir me juntar a todos e dizer que estou feliz por estar aqui, começando um novo ano em que tentarei botar minha vida nos eixos e escolher um propósito para minhas ações.

Será que estou exigindo demais de mim? Ou será que estou exigindo de menos? Nunca sei.
Parei com meus planos bobos e sem sentido, mas ainda não tomei rumo, não achei um caminho. E observo o quanto o céu está azul e eu não consigo sorrir com isso. Não consigo ficar feliz por minha amiga ter passado na universidade federal ou do meu amigo ter conseguido um emprego ótimo. Estou tão obstinada a olhar apenas para meu próprio umbigo que não tenho a capacidade de ficar contente com coisas que estão acontecendo de bom ao meu redor. Estou perdida. Eu sei. Essa é a única coisa que tenho certeza absoluta nessa vida.

Agora me despeço, tentarei pensar em um jeito de erguer a cabeça e ver esse novo ano de um jeito melhor, mais esperançoso, mais otimista. Talvez se eu me esforçar bastante, eu até consiga achar objetivos incríveis para alcançar nesses 365 dias – na verdade, menos que isso – que tenho pela frente.
E com um tchau nem um pouco animado, vou indo.

P.S. Esse foi meu primeiro post, então me perdoem pela falta de criatividade e essas coisas. Beijinhos.

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